sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Quando o primeiro filme foi lançado, quem poderia prever que se tornaria uma enorme franquia de sucesso, substituindo Jogos Mortais, ao ser lançado a cada ano perto do Halloween? Eu não! Tenho certeza disso. Mas uma coisa é certa: Eu sou fã dessa saga de filmes, uma das melhores atualmente. Geralmente, conforme as sequências vão sendo lançadas, é comum que a franquia perca o fôlego, mas a terceira parte da saga acabou surpreendendo a todos, se mostrando a melhor e mais assustadora atividade de todas (superando até mesmo o original). Como vocês podem imaginar, minhas expectativas estavam altas para a quarta parte, mas saí da minha sessão bastante decepcionado.

A história gira em torno de uma nova família comum, que acaba de ganhar novos vizinhos. Depois de uma espécie de acidente na casa vizinha, a família tem que ficar com um garotinho por alguns dias, já que a sua mãe foi levada para o hospital e não há mais ninguém com quem ele possa ficar. Não demora muito para a adolescente, Alex, perceber que tem algo errado com o garoto e coisas estranhas passam a acontecer pela casa. A medida que Alex vai descobrindo os detalhes da atividade, seu irmão pequeno vai sendo manipulado pelo garotinho vizinho, o que pode decidir o destino de todos.

Esta é a pior atividade da franquia? Bem, devo sim que sim e não. Complicado, né? Acontece que temos alguns pontos realmente bons nesta sequência, mas em outros, ela decepciona totalmente. O mesmo acontece com a segunda parte da série, que tem uma péssima direção, mas nos entrega um roteiro inteligente, que nos surpreende e expande a mitologia da franquia. Aqui acontece exatamente o contrário. A direção, que permaneceu com os excelentes diretores da terceira parte, é muito boa e nos deixa tenso. Mas nem um ótimo trabalho consegue apagar o péssimo roteiro de Chad Feehan, que trabalha pela primeira vez na franquia (e eu espero que seja a última).

Baixem as suas expectativas, porque nada é explicado nesta sequência. Não temos respostas, muito pelo contrário, ficamos ainda mais confusos. Um exemplo disso é em relação as crianças do filme. Quem é Hunter? Quem é a outra criança? Tentando uma reviravolta, o roteirista deixou um grande buraco no roteiro. Eu até esperei por uma explicação, mas nada veio. E o que falar quanto ao símbolo do círculo dentro do triângulo? Ele é rapidamente explicado, sem qualquer importância ou foco, e também decepciona. É a única informação nova que conseguimos pegar com esta sequência, mas simplesmente não é o suficiente. Esperava bem mais.

Se tem uma coisa positiva, é a Katie. Ela está espetacular nesta sequência. Apesar de só dar as caras na segunda metade do filme (porque o roteiro tenta manter um suspense inútil), ela simplesmente brilha em todas as suas cenas, fazendo jus ao que todos nós esperávamos. Não consigo imaginar esta franquia sem ela e espero que as sequências acabem antes de sua participação, porque ela TEM que ir até o final disso. Dos outros personagens, os únicos que se destacam são Alex e o seu namorado. O ar adolescente trouxe um clima novo para a história, com algumas cenas engraçadas. Não achei desnecessário, foi até divertido, porque souberam quando parar.

Criado por Matheus 

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