sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Panico 4

Para os fãs que estavam sofrendo fortes enfartos por cada spot ou clipe que era liberado, para os fãs que não aguentavam mais esperar para ver o circo pegar fogo, hoje é o dia de vocês. Ou melhor, nosso. Acabei de voltar da sessão de Pânico 4. Meu Deus do céu, o que foi aquilo? Se eu já estava quase tendo um filho com as cenas liberadas, imagine eu vendo o filme completo? Eu praticamente pari um ser estranho naquele cinema.

A história do filme se passa vários anos após o término da primeira trilogia. Sidney retorna a sua cidade natal, a última parada para o lançamento de seu livro. Mas é óbvio que a coisa vai ficar preta (ou seria vermelha?). No mesmo dia da chegada dela, mortes violentas acontecem. E uma pilha de corpos logo vai se formando. Agora, o famoso trio sobrevivente terá que se unir mais uma vez para impedir o massacre de uma nova geração...

É tanta coisa para comentar que nem sei por onde começo. Bem, vamos começar pela abertura. Confesso que fiquei um pouco decepcionado. Foram muitos acontecimentos e apenas um deles foi realmente chocante. As vítimas principais da abertura foram para o saco muito rápido, principalmente a loirinha. Cadê aquela cena do spot de TV em que ela fala: "You're not real."? (Assista aqui), sem contar uma foto realmente sangrenta de sua morte (clique aqui). Houveram muitos de cortes de cenas que pareciam ser interessantes. Não estou dizendo que o começo é ruim. Na verdade, é até engraçado essa auto-paródia sobre aberturas, mas foi muito rápido.

Dos personagens da nova geração, os únicos que se destacam são Kirby (Hayden Panettiere) e Jill (Emma Roberts). Hayden, literalmente, rouba todas as cenas que aparece. É, de longe, a melhor personagem dentres os rostinhos novos na franquia. Suas falas e cenas são bem legais, mas esperava um pouco mais de movimentação da personagem. Emma é um pouquinho travada e clichê, mas pega o ritmo no final.

Dentre as participações especiais, destaco a Kristen Bell. Gente, ela está maravilhosa e desde já, tornou-se a diva da participação especial (isso existe?). E quanto a participação de Adam Brody, como o oficial Hoss, foi totalmente desperdiçado pelo roteiro. Tem no máximo duas cenas e nenhuma importância. Até a participação do negão, seu parceiro, foi melhor que a dele. A cena final dele é realmente muito engraçada.

Quanto aos níveis de comédia e terror, eu diria que estão bem equilibrados. Tudo bem que estão dizendo que este é o filme mais "engraçadinho" da franquia, mas também temos que considerar que as mortes estão muito mais brutais. Destaco a da menina, que acontece pouco depois da abertura. Aquela foi extremamente sangrenta e sofrida. Eu tremi quando a facada atravessou a mão dela. E isso acontece sem desvios de câmera, dá para ver perfeitamente. Então não liguei muito para o toque cômico do filme, é até bom para descarregar a tensão de algumas cenas.

Mas o que eu realmente não entendo é como os jovens podem ser tão burros e, até mesmo, cruéis. Pessoas estão sendo brutalmente assassinadas, uma amiga sua foi picada na sua frente, e o que você faz? Vai festejar na casa de um deles. Tipo, cadê o luto? Cadê a amizade neste momento? Será que aquilo não foi chocante o suficiente para eles? Para mim foi, eu quase me borrei. É por isso que a burrice impera em alguns momentos. Personagens que estão cansados de saber o que não fazer, mas acabam fazendo, eventualmente.

Claro que não posso terminar de fazer esta crítica sem comentar sobre Gale e Dewey, que agora estão casados. Adorei a cena em que a Gale volta a ser uma bitch e ainda diz "Ainda to podendo". Sem contar que o Dewey continua salvando a pele da infame ex-repórter. A cena de perseguição dela no celeiro superou minhas expectativas. E tenho que dizer para vocês: É a primeira vez que a Gale recebeu uma facada. A mulher é quase um ninja.

Está mais que recomendado. Corram para os cinemas. Se puder assistam legendado, a dublagem da Kirby está parecendo uma lésbica mal-amada. Ah, como eu poderia esquecer isso? Eu gostei da revelação do assassino e suas motivações foram realmente convincentes. Pânico 4 brinca com a falta de criatividade de Hollywood e os fadados remakes, mas a tia Sid tem uma mensagem para vocês: Don't fuck with the original! Antecessor Pânico 3 Postado por Matheus  

Panico 3

Crítica:
Texto com Spoilers!

Enfim chegamos ao esperado terceiro ato do assassino Ghostface. Dizem que o último grito é o mais aterrorizante, mas será? Esta Parte 3 é a primeira sem o Kevin Williamson como roteirista. No lugar dele entra Ehren Kruger, e claro, muitos fãs revoltados. Mas para o consolo deles, Wes Craven é um egoísta e não deixa ninguém mexer na sua amada franquia (ainda bem). Ele sentou na cadeira do diretor e só sairá de lá morto.

Este terceiro continua seguindo a perseguida Sidney Prescott, agora ela vive isolado no meio do mato com seu cachorro. Mas quando o elenco de Facada 3, aquela franquia baseada nos assassinatos do primeiro filme (que aparentemente trocou de nome, o que aconteceu com A Apunhalada?), começa a morrer na ordem em que vão para o saco no roteiro, Sid, Gale e Dewey têm que se juntar para descobrir a identidade do novo assassino, que parece trazer segredos do passado...

Todas as sacadas dos filmes anteriores estão presentes neste. Perseguições emocionantes aos protagonistas antes da metade do filme, personagem sobrevivente do filme anterior que vai para o saco antes mesmo da loira bitch (Sim Cotton, eu estou falando com você), quase todos os personagens conseguem dar uma escapadinha antes de morrer, humor negro e, claro, a volta do trio amado por todos.

Nesta parte temos um maior aprofundamento sobre o drama da Sid. Não mencionei nas críticas anteriores, mas sua mãe foi morta pelos primeiros assassinos dois anos antes das mortes do original. É claro que isso é uma trilogia e como o especialista em terror, Randy (Sim, ele morreu no segundo, mas volta em vídeo para explicar as novas regras), diz: Algo do passado que parecia ser certo, volta com uma revelação bombástica que ninguém sabia. Ele estava certo, acontece uma revelação importante sobre a morte da mãe, e Sid fica vendo o fantasma da mãe. Como se correr do assassino fosse pouco...

Devido a esse drama, o humor negro fica um pouco abalado. Mas temos Jennifer (Parker Posey), uma versão genérica da Gale, que carrega todo o humor do filme nas costas. Ela, literalmente, rouba a cena e tem as melhores falas do longa. Sem contar que ela cria um novo conflito entre Dewey e Gale. É sempre bom vê-los brigando. E o que dizer da dupla formada por ela e Gale, é de morrer de rir. No terceiro ato então, meu Deus, é uma comédia as duas correndo e gritando. Jennifer é, definitamente, a diva da primeira trilogia.

Temos algumas coisas que não existiam nos filmes anteriores, como a assombração da mãe da Sid e, principalmente, o assassino ter várias vozes e poder se passar por qualquer no telefone. Alguns fãs simplesmente surtaram por isso. Eu achei meio estranho, mas e daí, né? É Pânico. Quero mais é que me surpreendam.

Está aí, pessoal. As críticas dos três primeiros filmes. Agora irei correndo para o cinema e saber o que Wes preparou para mim desta vez. Aguenta coração. Se eu gostei da primeira trilogia? Sim, eu realmente adorei. Foi um prazer enorme relembrar esses personagens maravilhosos e ir com a cabeça fresquinha para a sessão. Não importa o que dizem, todos os Pânicos são ótimos. Seu antecessor Pânico 2

Panico 2

Crítica:
Texto com Spoilers!

Como diz a tagline, "Alguém está levando seu amor por sequências longe demais". Um ano depois do mega sucesso nas bilheterias e criticas provocado pelo primeiro filme, surge uma inevitável sequência. Sim! O terror dos fãs. Aqueles que nunca confiam em boas continuações e já têm uma frase formada na cabeça "irá manchar a imagem do original". Floparam de novo! Esse sequência é de matar.

Nesta parte 2, voltamos a acompanhar o drama de Sidney, ainda perseguida pelo assassino Ghostface. Depois de matar os dois assassinos do filme anterior, Sid viveu tranquila até que um filme chamado A Apunhalada (baseado nos acontecimentos do original) desencadeia um série de novas mortes. Agora ela terá que se unir a Gale, Dewey e Randy (sobreviventes do primeiro) para descobrir quem é o novo maníaco do momento. Enquanto isso, a lista de possíveis suspeitos diminui enquanto o sangue aumenta...

O primeiro acerto de Pânico 2 é trazer toda a equipe e sobreviventes do original. É muito mais legal quando podemos acompanhar mais um pouco o sofrimento de personagens conhecidos. E é, justamente, nesta sequência que a Gale parece ter sorte ilimitada. Alguém pode me explicar como ela consegue se salvar dos ataques? Sim, o Dewey ajuda ela. Então alguém pode me dizer porque ele nunca é esperto o suficiente para se livrar dos ataques a ele? Enfim...

Temos duas personagens secundárias que merecem destaque neste filme. A primeira é a Cici, interpretada por Sarah Michelle Guellar. Não durou muito no filme, mas até hoje é lembrada pelos fãs. Sem contar que a safada conseguiu o mérito de morrer em duas famosas franquias de terror.Pânico e Eu sei o que vocês Fizeram no Verão Passado. Sendo que sua participação no segundo filme citado é muito mais emocionante. Outra personagem que merece destaque é a garota morta na cena inicial, no cinema. Engraçado vê-la falando de como as branquelas são burras e tals. Resultado: Acaba morta como uma.

Temos mais uma menos a melhor amiga, o namorado suspeito, o chegado em filmes entre outras carnes frescas. Vocês já devem saber muito bem o que acontece com ele, né? Não precisa ter grande criatividade. Porém, gostei mais dessa melhor amiga do a Tatum (do original). É porque essa tem a oportunidade de passar um sufoco ao lado da Sid, deixando o espectador em dúvida se ela tem alguma esperança de sobrevivência.

Outra coisa que merece ser comentada é a exclusão de roteiro a alguns personagens. Por exemplo, o Randy. Ele foi um dos sobreviventes do filme anterior, e mal consegue chegar na metade deste. Foi realmente um choque para os fãs que gostavam dele. Apesar de toda essa tensão, a continuação tem uma presença mais "negra", com vários personagens representando a cor e fazendo piadinhas sobre branquelos.

Não gostei muito da revelação do assassino, mas achei válido. Se parar para pensar poderia ter sido algo muito pior. Mas senti uma vibe Sexta-Feira 13 muito forte e isso não foi legal. Não gostei, pelo fato de não que uma mulher velha não é tão eficaz quanto um garoto jovem. Apesar dela ter sido uma maluca. No fim das contas representou bem as mulheres psicóticas do mundo, sendo até agora, a única assassina mulher da franquia.

Sequência tão forte quanto o original. Gostei muito das cenas da Gale e Dewey juntos. Estão ainda mais carismáticos neste. Dewey se fazendo de difícil, mas todos sabem que ele ama aquela mulher. E por falar nisso, que sequência de perseguição fantástica que eles protagonizam no meio do filme. Realmente uma parte 2 digna de aplausos. Quem curte?

Sexta-Feira 13

Crítica:
Texto com Spoilers!

Hoje trago até vocês críticas especiais da franquia "Sexta-feira 13", um dos slashers mais famosos e que tem a maior quantidade de continuações já apresentada. Ao todo são 10 filmes da franquia original, um crossover com Freddy Krueger e um remake. Depois de tantos filmes, se você ainda achar que Jason pode morrer...você deve ser muito ingênuo.

Na história (?), um grupo de jovens são contratados para reformar um acampamento (colônia de férias infantil) que estava abandonado desde uns acontecimentos sangrentos alguns anos atrás. É claro que todos eles vão rapidamente para o saco por meio de uma "mão" misteriosa.

É neste fio de roteiro que o primeiro (e todos os outros) se baseia. Mas atualmente, o filme está bem ultrapassado. Já que o que era novidade naquela época, hoje tornou-se clichê. Um personagem fuma, morre. Outro transa, morre. A mocinha que não faz nada de bom o filme todo, morr...ops, essa não. Essa vive.

Qualquer pessoa que conheça o mínimo de filmes de terror sabe que no primeiro Sexta-Feira 13, quem matava era Pamela Voorhees, mãe de Jason. Na verdade, Jason só aparece no final para puxar uma sequência. Apesar da história fraca, e das situações absurdas que elevam as burrices do personagens, "Sexta-Feira 13" tenta contar uma história e nos apresenta três grandes pontos positivos:

Primeiro o fato de, no início, não sabermos quem é a Final Girl. Quem assistir pela primeira vez vai ficar na dúvida, já que no começo o filme dá foco a uma personagem que morre logo. O segundo ponto positivo é a revelação final sobre o assassino. É uma revelação interessante e a ótima interpretação de Betsy Palmer segura toda a carga dramática que a personagem precisava. E por último, fica por conta do desfecho, completamente surpreendente com o Jason saindo das águas e agarrando a protagonista.

Coisas que aprendemos com "Sexta-Feira 13": Velhinhas podem ser assassinas psicóticas e tem força suficiente para eliminar um grupo de jovens burros. Jason sabia nadar. Sexo e drogas numa floresta nunca é a melhor opção. A assassina gosta de colocar corpos em posições dramáticas.

Os efeitos de maquiagem nas mortes estão muito bons. Apesar que no final, é meio difícil acreditar que uma velha possa ter feito tudo aquilo. A perseguição final é razoável (perseguições muito melhores ainda viriam na franquia), mas a culpa é da Pamela (que não é imortal igual o filho), leva uma porrada e desmaia, porrada e desmaia...e isso se repete mais uma 3 vezes. Mas esse primeiro filme da franquia. É bastante interessante e consegue manter a atenção do espectador. MINHA NOTA É 8,5

Postado por Matheus

Panico na Floresta

Pense em algo ruim. Agora pense em algo muito ruim. Pois bem, abaixo disso encontra-se a mais nova produção de Rob Schimdt, Pânico na Floresta. O filme é uma espécie de tentativa de reciclagem do gênero pela milésima vez. Claro que o diretor irá dizer que é uma homenagem aos filmes de horror “B” que por tanto marcaram os anos 80 e o início dos anos 90, mas a verdade é uma só: esta é uma das piores produções que você provavelmente encontrará pelo ano na sua frente.
Pânico na  Floresta é uma espécie de mistura de Eu Ainda Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado com Sexta-Feira 13 e Pânico, tudo isso resultando numa obra que não chega aos pés de nenhuma das citadas e que consegue ser levada menos a sério ainda que produções como Todo Mundo em Pânico. Agora, se você levar em conta que o valor dessas quatro produções já não são muito altos em si, imagine esta pobre obra que mais parece um “aborto da natureza” (como diria meu pai)...
O filme conta a historia de Chris Finn (Desmond Harrington, de The Messenger: The Story of Joan of Arc), que está a caminho de uma cidade vizinha a sua para fazer uma entrevista e, conseqüentemente, arrumar um emprego. Entretanto, acaba por acontecer um derramamento de material químico na estrada em que o rapaz esta dirigindo e ele decide ir por um caminho que não aparece nos mapas, por uma estrada de terra que o levaria a desejada cidade. Durante o início de sua jornada pela floresta, Chris acaba batendo por acidente em um carro que estava parado no meio da “pista” e conhece um grupo de amigos que também se encontravam perdidos naquela parte da floresta. Começa então a “incrível jornada” dos sobreviventes pela pequena estrada de terra, que agora, aparentemente, se transformara num lugar maior e mais “aterrorizante” que a própria floresta de A Bruxa de Blair.
Infelizmente não há muita coisa de bom a ser comentado em Pânico na Floresta. É aquele tipo de filme que antes mesmo de começar você já sabe como irá acabar: já sabe que o casalzinho jovem vai morrer depois de fazer sexo e fumar um baseado, sabe que os amigos do “casal principal” infelizmente vão também falecer ao longo do caminho, e também sabe que, obviamente, o casalzinho principal não só se salva como também fica junto ao final do filme. Nem considerar isso um “spoiler” podemos, é a coisa mais típica e previsível que poderíamos imaginar para um filme como esses.
Como se não bastasse tudo isso, ainda temos o visual aterrorizante das criaturas nada originais que cercam e perseguem nossos “heróis”. Claro também não poderiam faltar aqueles diálogos tenebrosos que assombram as produções do gênero. E acredite, tudo aqui parece ser de um nível muito mais baixo que a linha que divide o ridículo do engraçado.
Bem, sem me estender mais (até porque o filme não tem absolutamente nenhum ponto positivo a seu favor), não recomendaria Pânico na Floresta à ninguém. Mesmo que seja um amante dos filmes do gênero, fique longe dessa medíocre produção. Você conseguirá, no máximo, dar algumas boas risadas com a precariedade da produção e rir (agora sim, muito) com os comentários do público a respeito da película durante e depois da sessão. Para completar tudo (“desgraça quando é boa vem em conjunto...”), a cena seqüencial ao final do filme – logo nos créditos – ainda nos deixa a clara intenção de que o diretor realmente fez um esboço para que houvesse uma possível continuação... Por favor, Rob Schimdt, alguém prenda este homem antes que ele faça maiores estragos. Do contrario, a exemplo de Olhos Famintos 2, logo teremos um Pânico na Floresta 2.

Top 5

5º - O carro parou? A vaca fumou!
Vocês devem saber que em qualquer (QUALQUER mesmo! qualquer, QUALQUER, qUaLqUeR, Q/U/A/L/Q/U/E/R, q-u-a-l-q-u-e-r) filme de terror, se o carro parar por algum motivo, seja por falta de gasolina, ou se o próprio motorista parar para fazer alguma coisa, ou se acontecer um acidente de carro, alguém vai morrer. Não tenha dúvidas. Se o carro parou, vai aparecer um assassino sedento para dar umas facadinhas em alguém, e na maioria das vezes, ele consegue. Exemplos: Pânico 2Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado...
4º - Macumbeiro com sotaque estrangeiro vai falar sobre pragas, espíritos, demônios ou magia negra
Na maioria dos filmes de terror sobre pragas, magia branca ou negra ou algo desse tipo, tem um estrangeiro, seja ele chinês, japonês, argentino, espanhol, britânico, chileno, mexicano, porto-riqueño ou até brasileiro que vai contar alguma história sobre pragas, espíritos, demônios ou bruxaria. Ninguém vai acreditar nele, e vão fazer tudo ao contrário do que ele mandou, mas no final, quando todos tiverem morrido, vão descobrir que ele estava certo. Às vezes, o cara também é o vilão ou, ele transmite conhecimentos de voodoo para alguém, e isso vem a causar alguma merda que é o centro da história. Exemplos: Brinquedo Assassino, Demônio...
3º - Quem está sendo perseguido pelo assassino é um (a) jumento (a) e vai cair no chão, praticamente deixando o assassino matá-lo (a)
Ok, lógica de uma mocinha ou mocinho sendo perseguido por um psicopata assassino: "Eu preciso de algo para me defender desse assassino! Eu posso pegar um facão, uma bazuca, um tanque de guerra ou uma banana. Vou pegar a banana!" ou "Hm, se eu sair pela porta da frente os meus vizinhos vão ver ele me perseguindo e vão chamar a polícia, mas se eu subir as escadas, terá mais chances de o assassino me pegar. Vou subir as escadas!". E, durante esse processo de perseguição, o perseguido vai cair no chão e o assassino vai matá-lo. Exemplos: Pânico, Pânico 2Pânico 3Pânico 4,Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, Sexta-Feira 13, Halloween...
2º - Se você fez sexo, você vai morrer
Os filmes mais famosos com esse clichê são Sexta-Feira 13 e Halloween, e Pânico parodiou esse clichê, aliás. Randy, o adolescente de Pânico que é viciado em filmes de terror, fala no filme que se você faz sexo, você vai morrer. E enquanto ele fala isso, lá está Sidney "tendo prazer" com seu namoradinho psicopata Billy. E não existe nenhum filme Sexta-Feira 13 sem sexo. E isso realmente faz com que eu seja fã menos ainda de Sexta-Feira 13 e ache que ele seja apelativo pra cachorro.
1º - "Ouvi um barulho na cozinha... Já sei! Vou perguntar quem é e fazer bastante barulho para que ele saiba exatamente onde eu estou para me matar!"
Foi mal se a maioria dos clichês desse Top 5 envolvem Sexta-Feira 13... não é só porque eu não gosto de Sexta-Feira 13 que eu coloquei ele nessa lista, é porque REALMENTE Sexta-Feira 13 é o filme com MAIS CLICHÊS que eu já vi em toda a minha vida. Estou falando sério... bom, voltando para o clichê: este clichê merece sem sombra de dúvidas ficar em primeiro lugar. Em praticamente TODOS os filmes de terror - na maioria slasher - quando algum fantasma, demônio ou assassino psicopata tiver invadido a cada do indivíduo perseguido, ele vai perguntar "QUEM ESTA AÍ?!", afinal qualquer assassino psicopata, quando estiver escondido, ele vai responder quem é para o dono da casa ir até ele. E, também, o dono da casa, SEMPRE vai fazer bastante barulho para o assassino saber onde exatamente ele está.

Premonição 5

Sam (Nicholas D'Agosto) tem um estranho pressentimento que as pessoas com quem trabalha e viaja com ele irão morrer num grave acidente. O pesadelo acaba acontecendo, mas graças a ele algumas conseguem se salvar do episódio, inclusive a sua namorada (Emma Bell). O que eles não contavam era que o destino de todos já estava traçado e a morte irá "caçar" um por um até que estejam definitivamente liquidados.
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 Lembrando que essa crítica conteráspoilers sobre o filme, e só a leia até o final se você já o tiver assistido, já que o final do mesmo é surpreendente.
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Este quinto filme é o melhor da série sem dúvidas. Enquanto até o terceiro filme eles só usavam e abusavam da mesma história de sempre (que já estava até ficando sem graça),Premonição 4 conseguiu inovar, e Premonição 5 conseguiu melhorar ainda mais, se tornando o melhor da franquia.



As atuações neste filme estão ótimas, principalmente a do Nicholas D'Agosto. A história conseguiu ser ainda mais criativa com esse lance de se você matar alguma outra pessoa, você está livre da lista da morte. Ficou muito legal! Sem falar que a atmosfera sombria do filme (técnica que foi usada pela primeira vez na franquia) deixou ele bem mais assustador.

A cena da premonição e do acidente na ponte ficaram muito boas e reais, bem mais reais do que costumavam ser as cenas da premonição nos filmes anteriores. Me lembrou até a cena do ataque dos Comensais da Morte no início do filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Os efeitos especiais ficaram ótimos e muito-bem feitos. Parecia que até uma filmagem real de uma ponte desabando. Os melhores efeitos especiais da franquia pertencem a este filme.


Sem falar que as cenas de morte também ficaram muito bem-feitas, também muito mais bem-feitas que seus antecessores; principalmente as de Final Destination 3, que ficaram incrivelmente trouxas. Este filme conseguiu equilibrar os graus de gore e suspense sem que ficasse apelativo.

O final do filme, então? Foi muito inteligente e bem-pensado! Foi o primeiro final da franquia a ser surpreendente e, na minha opinião, também foi o melhor final da franquia. Aposto que ninguém tinha pensado que, na real, a história se passava em 2000, pouco tempo antes dos eventos do primeiro filme. Sem contar que achei muito interessante o jeito em que eles reapresentaram o Alex nesse filme. Quem imaginaria que na real o Sam e a Molly morreriam no vôo 180, que explodiu logo depois de Alex ter uma premonição do evento e sair do avião juntamente com seus amigos?


Enfim, dou uma nota 10 de 10 para o filme (ele é o melhor da série, conseguindo ser até melhor que o original).



Curiosidades sobre o filme:
  • Premonição 5 é o primeiro longa-metragem de ficção dirigido por Steven Quale;
  • Tony Todd esteve presente nos dois primeiros filmes da série e sua voz pode ser ouvida no terceiro. Ausente do quarto filme, ele retorna em Premonição 5.
  • Um parque aquático chegou a ser cogitado como palco de uma das mortes do filme, mas posteriormente foi descartado.
  • As filmagens ocorreram entre 13 de setembro e 14 de dezembro de 2010.
  • Lançado também em 3D. É o segundo filme da série a ser lançado no formato 3D. O anterior foiPremonição 4 (2009).

American Horror Story Asylum

O enredo dessa temporada se desenvolve na década de 1960 em um hospício, cujo passado é sombrio. O hospício é comandado pela Irmã Jude e pelo Dr. Arthur Arden, cujos desejos secretos  nunca foram satisfeitos. Aparentemente, o Dr. Arden esconde na floresta ao lado do hospício criaturas de outro planeta; ao mesmo tempo, esconde também todas as informações possíveis sobre a história de um famoso serial killer local, o Bloody Face (Cara Sangrenta). Ao que tudo indica, as paredes de Briarcliff ainda tem muitos mistérios para serem revelados.
* * *
Antes de ler essa postagem, recomendo ler a postagem sobre a primeira temporada, Murder House (clique aquipara ler a postagem da primeira temporada) para entender melhor esse post.
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"Eu simplesmente AMEI essa primeira temporada. Na verdade, essa foi até agora a única temporada da série que eu assisti, pois até agora eu só assisti o primeiro episódio da segunda temporada. Da primeira, eu já assisti todos e eu não tenho palavras para descrever o quão boa é essa série. Sua história, personagens e estrutura foram roteirizados de um jeito perfeitamente no ponto, sem ser muito exagerado, nem muito lenga-lenga." 
- Eu, Thiago, sobre a primeira temporada da série.



Posso afirmar com muita certeza que essa segunda temporada da série, Asylum, é BEEEEM mais pesada que a primeira. Quem estava acostumado com o suspense e terror psicológico da primeira temporada, vai se cagar nas calças quando ver a segunda.

Tem muito mais gore, sangue e outras coisas mais apelativas do que Murder House. Para ter uma ideia, a protagonista é lésbica - não que eu tenha preconceito - mas há várias cenas lésbicas na temporada. Asylum explora possessões, alienígenas, anjos e demônios, tortura, cárcere privado, slasher, entre vários outros temas de terror.

Não há praticamente NENHUMA cena com cores vivas, apenas cores escuras e "mortas", como vocês podem ver na imagem ao lado. Como vocês já devem saber, eu prefiro aquele terror que me deixa com medo antes de dormir por semanas do que aquele terror que apenas te dá sustos ou te deixa assustado apenas na hora com cenas de gore.


Por esse motivo, se eu fosse escolher entre assistir a primeira temporada novamente ou a segunda, eu escolheria a primeira, pois a primeira te deixa perturbado psicologicamente, faz você pensar: "Hey, a casa onde eu moro pode ser mal-assombrada!" ou "Então se eu morrer em uma casa amaldiçoada eu nunca mais vou poder sair do lugar onde eu morri?", já a segunda não, pois você sabe que nunca vai ser internado num hospício injustamente ou, se for, você sabe que hoje em dia não existe nenhum hospício tão rígido como Briarcliff Manor, o hospício da série, onde as freiras batem na sua bunda pelada com um bastão de ferro toda vez que você faz algo errado, ou te fazem tratamento de eletrochoque para você se esquecer do que aconteceu.

Briarcliff Manor
Tá certo que a temporada faz você ficar com medo de ser, sei lá, sequestrado pelo Bloody Face e ele arrancar sua pele, mas dá bem menos terror psicológico do que a primeira temporada. O alvo dessa segunda é o gore, a tortura, fazer você sentir repulsa, e não o terror psicológico, e isso não me agradou muito, pois não sou muito fã de tripas.

A série faz várias referências a vários filmes de terror, e vou citar aqui as principais:



  • A Bruxa de Blair: Cruzes na floresta no começo do primeiro episódio; 
  • Um Estranho no Ninho: Hospício governado por uma mulher onde pacientes não são bem tratados; 
  • Os Espíritos, A Nona Sessão: Sanatório abandonado tomado por assassinos; 
  • O Massacre da Serra Elétrica: Máscara do Bloody Face feita de pele humana; 
  • O Silêncio dos Inocentes: Utensílios domésticos e de decoração feitos pelo Bloody Face usando pele humana; 
  • Arquivo X: Abdução e experiências extraterrestres;
  • Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado: Irmã Mary Eunice atormentando Irmã Jude sobre seu passado duvidoso; 
  • The Devils: Irmã Mary Eunice possuída assediando Dr. Arden; 
  • A Freira Assassina: Irmã Jude levando para cama um homem estranho; 
  • O Exorcista: As cenas de possessão do garoto Jed e seu apelo sexual com a Irmã Jude;
  • Maratona da Morte: Dr. Arden sendo um médico insano e um provável nazista; 
  • Freaks: Pepper, a personagem que sofre de microcefalia; 
  • Em Nome de Deus: Shelly sendo punida por ser ninfomaníaca tendo seu cabelo raspado;
  • Encaixotando Helena: Dr. Arden cortando as pernas de Shelly por ter sido promíscua; 
  • Laranja Mecânica: Torturas utilizadas por Dr. Arden contra Kit e as terapias baseadas em aversão usadas por Dr. Thredson em Lana.
  • Shock Corridor: Jornalista presa em hospital psiquiátrico para rastrear a história não-resolvida de um assassino; 
  • Psicose: Cena do assassinato no banho; 
  • The Children's Hour: Professora acusada de lesbianismo com medo de consequências negativas para seu emprego. 
Garoto Jed possuído: referência à O Exorcista
postado por Matheus

Contado de 4 grau

O desaparecimento de pessoas numa pequena cidade do Alasca desperta a atenção de um estudioso, qua acaba misteriosamente assassinado. Sua esposa, a psicóloga Abigail Tyler, passa a associar as estranhas visões de seus pacientes traumatizados com o crime ocorrido e até então sem solução. Após outro caso de morte, desta vez envolvendo indiretamente a psicóloga, o xerife August passa a considerá-la suspeita, dando início a um intrigante e assustador "jogo" de perguntas e respostas sobre deuses e alienígenas através das sessões de hipnose.
* * *
Já não vem de muito longe minha "rixa" com pseudodocumentários: filmes de ficção em formato de documentário para parecerem mais reais. Parece que os produtores querem "enganar" os espectadores para que eles acreditem que a história do filme é real e fiquem com mais medo e vontade de assistir. Os únicos pseudodocumentários mais ou menos aceitáveis são A Bruxa de Blair (que não é grande coisa também) e Atividade Paranormal, que são os únicos pseudodocumentários que eu já assisti e que realmente assustam. E, A Bruxa de Blair foi quem começou com os documentários falsos, foi o original. As produtoras viram que A Bruxa de Blair fez sucesso e resolveram fazer vários e vários documentários falsos.




Porém, nesse filme, se alguém realmente acreditou que era real, merece uma porretada na cabeça pra ver se acorda de uma vez para a vida. Sério, ficou besta demais até para mim a cenas no início e do fim com a Milla Jovovich e o diretor mentindo que todas as filmagens era real. Não sei se o diretor percebeu, mas só fez ficar MAIS ÓBVIO AINDA que era tudo falso.

"Oi galera, tudo blz? Só pra falar que as filmagens do filme são reais e NÃO são falsas!!11!
Não tem nada de falso no filme, é sério! É tudo real! Acreditem ni mim!!!11!!1!"

Outra coisa é que tentaram misturar "possessão" com alienígena. Quer dizer, aquelas hipnoses e tal para se lembrar do que aconteceu no passado, eles tentaram meio que copiar um filme de exorcismo, sei lá, vozes distorcidas e caras deformadas é muito estilo "Filha do Mal". Porém, o filme é sobre alienígenas, então essa parte ficou meio confusa. E o que é meio questionável no filme é: primeiro, os caras queriam que todo mundo acreditasse que era real. Eles devem ter achado que não existe internet e que ninguém ia pesquisar pra ver se o filme era real mesmo. E segundo, vocês não acham que se alguém fosse abduzido e levado pra outro planeta, não passaria no Fantástico?

"AI GENTI, MURRI!!!1!11!!!!1"
E sem contar que eu passei o filme INTEIRO esperando pela cena da capa do filme: alguma cena que apareça de VERDADE alguém sendo abduzido, levado por alienígenas para outro planeta! Mas não, sempre que alguém vai ser abduzido, a câmera começa a tremer e só aparece uns chuviscos de imagem, não aparece a abdução. PQP, então por que colocaram aquela imagem de capa? De novo, produtores enganando os espectadores. E é óbvio, tinha que ter o clichê do cara que não acredita na personagem principal e depois, quando ele já está totalmentefodido ferrado, ele vai pedir desculpas pra ela. Me deu vontade de DESLIGAR a porra do filme e quebrar a televisão de raiva daquele xerife porque ele estava querendo prender a dra. Tyler por algo que ela não cometeu.

E ela, muito inteligente, continuava insistindo que a filha tinha sido abduzida. Qualquer um em sã consciência saberia que um xerife não ia acreditar e ia achar que ela era louca. Se ela estava decidida a ir procurar a filha dela por conta própria, por que ela não mentia pro xerife que a filha tinha sido sequestrada ou algo do tipo? Pelo menos ele não tiraria a guarda do filho dela. Mas não se pode esperar alguém muito inteligente em um filme de terror.
Mas, para compensar, o filme é um suspense de peso e, como qualquer pseudo-documentário, deixa você com muita tensão esperando por um susto. Na verdade, levei vários sustos com o filme. Principalmente nas cenas de hipnose. É um ótimo filme para ter dar sustos, mas não para te deixar com medo dele. É apenas um filme com sustos, não um filme que vá te deixar com medo antes de dormir.

Evil dead 1981

Cinco jovens vão passar um fim de semana em uma cabana isolada nos bosques de Tennessee. Os jovens tem estranhas experiências, obviamente causadas pela presença ali do Livro dos Mortos (o Necronomicon Ex Mortis, encadernado em pele humana e escrito em sangue), que logo encontram. Logo depois encontram um gravador. Dentro do mesmo a fita que foi gravada pelo dono da cabana (um arqueólogo), contém a tradução de algumas passagens do livro. Ao ser reproduzida (escutada) pelos estudantes, desperta os espíritos que estavam adormecidos e que habitam o bosque. Os espíritos começam a possuir os jovens um por um.
* * *
Trash, gore, sangue, tripas, caras deformadas, pedaços do corpo caindo, larvas saindo do corpo, árvores estuprando pessoas... Esse é um dos únicos filmes que eu já vi que ao meu ver consegue ser MUITO trash, mas sem ser muito apelativo, pois tem pelo menos uma história decente diferente de Holocausto Canibal. Cinco amigos vão passar um fim de semana em uma cabana velha, quando encontram o livro dos mortos e um gravador com alguém recitando uma parte do livro. Eles vão sendo possuídos por forças do mal um a um, virando zumbis horrendos loucos por carniça. 




A primeira a ser possuída deixa os outros em choque e com sua voz muito perturbadora, ela é trancada dentro de um porão. A outra garota que fica possuída tem uma risada diabóloca que NÃO vai sair da sua mente tão cedo...



Ash, o líder do grupo, só tem uma serra elétrica para conseguir destruir aqueles corpos de zumbis possuídos e se salvar. Este é um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, e, além disso, teve críticas altamente positivas: o site Rotten Tomatoes aponta que quase 100% das críticas profissionais do mundo inteiro aprovaram o filme. 




Entre os filmes mais trashes que existem, The Evil Dead consegue ser, sem sombra de dúvidas, o melhor. E aposto que a cena do estupro das árvores também não vai sair da sua cabeça tão cedo...



Só há uma total confusão com os títulos no Brasil. Como eles lançaram a sequência do filme (Evil Dead II), antes do primeiro no Brasil, colocaram o título de Uma Noite Alucinante. Então o terceiro filme da franquia (Army of Darkness), eles lançaram como Uma Noite Alucinante 2. Então o primeiro filme ficou com o nome de The Evil Dead - A Morte do Demônio no Brasil. Acredite, o Brasil consegue fazer confusão até com nomes de filmes!
Mesmo assim, recomendo muito.

Postado por Matheus